CRÔNICAS DA REVOLUÇÃO - FIDEL NO BRASIL
No início de maio de 1959, apenas quatro meses após o triunfo da Revolução Cubana, Fidel Castro veio ao Brasil para uma visita protocolar histórica. O governo brasileiro foi um dos primeiros do mundo a reconhecer a legitimidade do regime revolucionário na ilha caribenha e a visita do líder cubano era um sinal de agradecimento.
A visita de Fidel ao Brasil fazia parte do esforço do presidente brasileiro Juscelino Kubitschek de unir os países do continente, para articular a Operação Pan-Americana (OPA), destinada a promover o desenvolvimento da região.
O comandante cubano cumpriu uma extensa agenda oficial e foi recebido com entusiasmo por políticos, estudantes e empresários. Em um almoço oferecido por JK, Fidel fez um discurso "rápido", de "apenas" 3 horas, referindo-se sempre ao Brasil como "um irmão maior”.
Exaltou a iniciativa da Operação Pan-Americana, defendeu a reforma agrária e a justiça revolucionária do seu país. E finalmente criticou a ausência de investimentos norte-americanos na América Latina.
Fidel também teve um encontro com o ministro da guerra, general Teixeira Lott, e ainda compareceu à sede da União Nacional dos Estudantes no Rio de Janeiro, onde debateu com cerca de 300 jovens. Depois foi convidado para um jantar cerimonial em São Paulo com políticos e empresários.
Neste evento Fidel foi apresentado ao prefeito de São Paulo Ademar de Barros (o famoso "rouba-mas-faz"), que em conversa informal manifestou ao líder cubano seu desagrado em relação ao uso do “paredón” pelo tribunal revolucionário contra alguns antigos dirigentes de Cuba.
Fidel então justificou os julgamentos e "tranquilizou" o prefeito:
— Não se preocupe, estamos fuzilando só os grandes ladrões do dinheiro público!
A visita de Fidel ao Brasil fazia parte do esforço do presidente brasileiro Juscelino Kubitschek de unir os países do continente, para articular a Operação Pan-Americana (OPA), destinada a promover o desenvolvimento da região.
O comandante cubano cumpriu uma extensa agenda oficial e foi recebido com entusiasmo por políticos, estudantes e empresários. Em um almoço oferecido por JK, Fidel fez um discurso "rápido", de "apenas" 3 horas, referindo-se sempre ao Brasil como "um irmão maior”.
Exaltou a iniciativa da Operação Pan-Americana, defendeu a reforma agrária e a justiça revolucionária do seu país. E finalmente criticou a ausência de investimentos norte-americanos na América Latina.
Fidel também teve um encontro com o ministro da guerra, general Teixeira Lott, e ainda compareceu à sede da União Nacional dos Estudantes no Rio de Janeiro, onde debateu com cerca de 300 jovens. Depois foi convidado para um jantar cerimonial em São Paulo com políticos e empresários.
Neste evento Fidel foi apresentado ao prefeito de São Paulo Ademar de Barros (o famoso "rouba-mas-faz"), que em conversa informal manifestou ao líder cubano seu desagrado em relação ao uso do “paredón” pelo tribunal revolucionário contra alguns antigos dirigentes de Cuba.
Fidel então justificou os julgamentos e "tranquilizou" o prefeito:
— Não se preocupe, estamos fuzilando só os grandes ladrões do dinheiro público!
Fonte: Memorial da Democracia